terça-feira, 3 de maio de 2011

Dia da Liberdade de Imprensa desperta respeito pelos profissionais da classe

Lubango - O Dia Mundial de Liberdade de Imprensa constitui o despertar para o cumprimento escrupuloso, respeito pelo jornalismo e uma chamada de atenção à sociedade para este segmento, considerou hoje, no Lubango (Huíla), o secretário-geral provincial do Sindicato de Jornalistas (SJA), Luís Garrido.

Ao falar à Angop, na perspectiva da efeméride, o interlocutor considerou a data um momento significativo, porquanto a profissão, à semelhança de outras, acaba por ter responsabilidades acrescidas pelo facto de unir o mundo e aproximar as pessoas por meio da informação.

"O significado da efeméride é de transcendente importância, pois permite aos fazedores de opinião (jornalistas) serem respeitados ao mesmo nível de um governante, dentre outros ofícios, porquanto lhe são reservados direitos defendidos pela Lei de Imprensa e sua liberdade", considerou a fonte.

Em seu entender, o direito à liberdade de imprensa é consagrado pela própria constituição do país e Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde se recomenda direito à informação, a expressão livre e espontânea à todo cidadão, embora com regras, as quais muitas vezes o cidadão deixa de respeitar.

O entrevistado refere que o direito de liberdade de imprensa existe e a sua implementação no país passa pela diversidade da informação, produzida no país aos mais vários níveis, com cada órgão a definir os seus mecanismos e fontes de obtenção e produção da informação, respeitando a deontologia, o código ético-profissional.

Sobre a questão da indisponibilidade de algumas fontes em prestarem informações de interesse público, o sindicalista aconselha a maior perspicácia dos profissionais de comunicação social e recurso a outras nuances para se encontrar o assunto de interesse público, sem necessidade de ir atrás da fonte.

Nesta altura, afirmou a fonte, existe um impasse na aprovação da Lei de Imprensa e outras ferramentas jurídicas para o exercício da profissão, para que os jornalistas se revejam nestes documentos e saibam como exercer a sua actividade, passando por concertações permanentes a partir da base da classe.

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